Endurance World Championship será realizado nos dia 22 de maio, em Pisa, com a participação de 13 países
Inegavelmente, a pandemia da Covid-19 obrigou o mundo a se reinventar. No mundo dos esportes equestres não foi diferente, com vários campeonatos adiados e até cancelados. Como foi o caso do Mundial de Enduro de 2020, que estava previsto para acontecer em setembro, mas foi adiado e agora remarcado para maio deste ano, em Pisa, na Itália, com a confirmação da participação de equipes de 13 países, entre eles o do Brasil.
Se anteriormente a única preocupação dos cavaleiros brasileiros era com a condição física dos cavalos, em razão da longa viagem até a Itália e a estressante quarentena, agora eles precisaram lidar com outras adversidades. Afinal, a maior apreensão acabou sendo a chegada dos próprios cavaleiros na Itália, haja vista as inúmeras restrições dadas por outros países ao Brasil por conta da crise sanitária em decorrência da pandemia.
Mesmo assim, a equipe brasileira de enduro conseguiu driblar essas adversidades e está confirmada para participar da prova de 160 km do Endurance World Championship, no dia 22 de maio, no Parque San Rossore, em Pisa, na Itália. O time Brasil é formado por quatro experientes cavaleiros, Felipe Morgulis, André Vidiz, Renato Salvador e Rodrigo Barreto.
“Com relação aos cavalos, a gente já tinha um grupo forte que estava na Europa e um no Uruguai. Então, com isso nós conseguimos driblar tanto as dificuldades da Covid quanto as sanitárias com relação ao mormo, de ter que fazer quarentena no Uruguai”, explica o técnico da equipe brasileira, Henrique Garcia. “São cavalos e cavaleiros experientes, já acostumados com esse tipo de ambiente”.
De acordo com Garcia, o Mundial de Enduro na Itália teve um total de 80 inscrições, número baixo se comparado com as edições antes da pandemia, que atingiam a casa dos 140 participantes. Mesmo assim, ele cita que as principais equipes do mundo no enduro irão participar, não fazendo com que ele perca, em nada, o seu alto nível de competitividade.
“Esse mundial está acontecendo numa atmosfera diferenciada, mas a expectativa é muito boa. As principais equipes estarão lá, como a Espanha, Emirados Árabes, França e Uruguai, com cavalos importantes. Mas está todo mundo confiante, temos conversado bastante, cada um sabe o que tem que fazer, não temos muita sobra, mas se fizermos um trabalho bem feito o resultado por equipe pode ser bem legal e os cavalos podem correr bem no dia”, cita o técnico.
A previsão é que os cavaleiros da equipe brasileira cheguem em Pisa no dia 19 de maio, enquanto que os cavalos no dia 20.
Cavalo Árabe da equipe brasileira