Seja Bem Vindo - 29/11/2024 11:13

Atletas do Adestramento Paraequestre se despedem da Paralimpíada com resultado inédito

Depois da conquista da medalha de prata, Rodolpho Riskalla montando Don Henrico, no Grau IV, ficou em 5º no Freestyle na segunda-feira, 30. Sérgio Oliva com Milenium, no Grau I, terminou sua participação nos Jogos entre os Top 10.Agora o Brasil computa cinco medalhas na história dos Jogos.

O Adestramento Paraequestre teve sua última competição na Paralimpíada de Tóquio na segunda-feira, 30/8, com a prova Estilo Livre (Freestyle) que reuniu 40 conjuntos que ficaram entre os oito melhores resultados nos cinco graus em que se divide a modalidade. O Brasil foi representado por Rodolpho Riskalla montando Don Henrico, conjunto do Grau IV e prata na prova técnica na quinta-feira, 26.

Nessa segunda-feira, o cavaleiro paulista ficou entre os top 5 no Freestyle, a prova com coreografia livre e música, registrando a nota 74,070%. A apresentação do conjunto teve alguns momentos de tensão a galope, prejudicando o desempenho e o sonho de uma segunda medalha: “No trote e passo fomos super bem e no galope o Don Henrico esquentou um pouco. Aí ele demora um pouco para acalmar de novo, as figuras são próximas e com a tensão perdemos um pouco em harmonia. Não podemos falar que foi ruim, ficamos em 5º e temos uma medalha de prata. Continua todo mundo feliz e prontos para próxima: daqui a um ano no Mundial”, comentou Riskalla.

No Grau IV o resultado do pódio no Freestyle teve a holandesa Sanne Voets montando Demantur conquistando novamente o ouro (82.085%) assim como a belga Manon Claeys / San Dior 2 (75.680%) o bronze. Já a prata ficou com a sueca Louise Etzner Jakobsson / Goldstrike B.J. (75.935%). Sannne Voets também foi ouro individual na Rio 2016. 

O outro representante brasileiro no Adestramento Paraequestre, Sérgio Froés Oliva montando Milenium, no Grau I, ficou em 10º entre 18 competidores na prova técnica na sexta-feira, 27, com a boa média de 69,643%, mas não avançou para o Freestyle. O cavaleiro brasiliense de 39 anos e equipe, no entanto, ficaram felizes com o resultado e comemoraram a evolução rápida do conjunto recém formado. Dono de dois bronzes nos Jogos do Rio 2016 e campeão mundial em 2007 em Hartpury, na Inglaterra, Sérgio estava sem competir internacionalmente desde o início de 2020 em razão da pandemia da Covid-19. “Estamos bem felizes com o resultado. O Sérgio e o Milenium evoluíram muito rápido saindo de um percentual 61% há um mês e meio para quase 70%”, destacou Marcela Parsons, diretora de Paraequestre da Confederação Brasileira de Hipismo (CBH) e treinadora do cavaleiro.

“Encerro minha estadia no Japão com grande aprendizado foi uma vitória o que fizemos em pista na competição mais difícil que já participei.A equipe do Brasil está de parabéns pelo resultado. Eu, particularmente, acredito que fiz 100% do possível”, disse Sérgio, que garantiu sua 4ª participação olímpica consecutiva em Tóquio.

A disputa por equipe, definida no sábado, 28, reuniu 15 nações, em que a Grã Bretanha confirmou o favoritismo conquistando o ouro por equipe em um total de oito medalhas, com dois ouros individuais, três pratas e dois bronzes. A Holanda faturou a prata em um total de seis medalhas com dois ouros, uma prata e dois bronzes na disputa individual. Os Estados Unidos ficaram com o bronze, além de dois ouros individuais.

Dos 27 países representados no Adestramento Paraequestre em Tóquio, 11 voltaram para casa com medalhas: Grã Bretanha (7), Holanda (5), Bélgica (4), Estados Unidos (3); com duas medalhas ficaram a Dinamarca, Latvia, Áustria e Itália, e com uma medalha a Alemanha, Noruega e o Brasil.

Histórico 

O Brasil soma agora cinco medalhas no adestramento paralímpico. Dois bronzes Marcos Fernandes Alves, o Joca, em Pequim 2008 e outros dois com Sergio Froes Oliva na Rio 2016 e inédita prata de Rodolpho Riskalla em Tóquio. 

adestramento Atletas do Adestramento Paraequestre se despedem da Paralimpíada com resultado inédito
Rodolpho e Don Henrico deram show no picadeiro
(Wander Roberto – CPB)

QUADRO DE MEDALHAS ADESTRAMENTO PARAEQUESTRE Tokyo 2020

 

PÓDIO INDIVIDUAL
PROVAS TÉCNICAS
26 e 27/8

GRAU I
Ouro: Roxanne Trunnell / Dolton – Estados Unidos – 81.464%
Prata: Rihards Snikus / king of the Dance – Latvia – 80.179%
Bronze: Sara Morganti / Royal Delight – Itália – 76.964%

GRAU II
Ouro: Lee Pearson / Breezer – Grã-Bretanha – 76.256%
Prata: Pepo Puch / Sailor`s Blue – Áustria – 73.441%
Bronze: Georgia Wilson / Sakura – Grã Bretanha – 72.765%

GRAU III
Ouro: Tobias Thorning Jorgensen / Jolene Hill – Dinamarca – 78.971%
Prata: Natasha Bake / Keystone Dawn Chorus – Grã Bretanha – 76.265%
Bronze: Rixt van der Horst / Findsley – Holanda – 75.765%

GRAU IV
Ouro: Sanne Voets / Demantur – Holanda – 76.585%
Prata: Rodolpho Riskalla / Don Henrico – Brasil – 74.659%
Bronze: Manon Claeys / San Dior 2 – Bélgica – 72.583%

GRAU V
Ouro: Michele George / Best Of 8 – Bélgica – 76.524%
Prata: Sophie Wells / Don Cara M – Grã Bretanha – 74.405%
Bronze: Frank Hosmar / Alphaville – Holanda – 73.405%

PROVA ESTILO LIVRE (FREESTYLE)
Segunda, 31/8

GRAU I
Ouro: Roxanne Trunnell / Dolton – Estados Unidos – 86.927%
Prata: Rihards Snikus / king of the Dance – Latvia – 82.087%
Bronze: Sara Morganti / Royal Delight – Itália – 81,100%

GRAU II
Ouro: Lee Pearson / Breezer – Grã Bretanha – 82,447%
Prata: Pepo Puch / Sailor’s Blue – Áustria – 81,007%
Bronze: Georgia Wilson / Sakura – Grã Bretanha – 76.754%

GRAU III
Ouro: Tobias Thorning Jorgensen / Jolene Hill – Dinamarca – 84.347%
Prata: Natasha Bake / Keystone Dawn Chorus – Grã Bretanha – 77.614%
Bronze: Ann Cathrin Lubbe / La Costa Majlund – Noruega – 76.447%

GRAU IV
Ouro: Sanne Voets / Demantur – Holanda – 82.085%
Prata: Louise Etzner Jakobsson / Goldstrike B.J. – Suécia – 75.935%
Bronze: Manon Claeys / San Dior 2 – Bélgica – 75.680%

GRAU V
Ouro – Michele George / Best Of 8 – Bélgica – 80.590%
Prata: Frank Hosmar / Alphaville – Holanda – 80.240%
Bronze: Regine Mispelkamp / Highlander Delight’s – Alemanha – 76.820%

 

EQUIPES

Ouro: Grã Bretanha (229.905%) com time formado por Lee Pearson / Breezer (Grau II), Natasha Bake / Keystone Dawn Chorus (Grau III) e Sophie Wells / Don Cara M (Grau V).

Prata: Holanda (229.249%) com equipe formada por Rixt van der Horst / Findsley (Grau III), Frank Hosmar / Alphaville (Grau V) e Sanne Voets / Demantur (Grau IV).

Bronze: Estados Unidos (224.352%) com o time formado por Roxanne Trunnell / Dolton, Rebecca Hart / El Corona Texel (Grau III) e Kate Shoemaker / Solitaer 40 (Grau IV).

 

Fonte: Imprensa CBH – Carola May e Rute Araujo

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Carola May – imprensa@cbh.org.br

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