Seja Bem Vindo - 11/10/2024 12:56

Festival Arte como Respiro – Edição Música estreia no site do Itaú Cultural com apresentações de quinze artistas de seis estado

Com três pocket-shows por dia, de quarta-feira a domingo, o site da instituição se torna palco para o primeiro recorte de apresentações dos trabalhos selecionados no segmento música em Arte como respiro: múltiplos editais de emergência. Cada performance, previamente gravada, permanece no ar por 24h para ceder lugar à próxima. Dando sequência à série, na segunda quinzena deste mesmo mês, entram mais 15 espetáculos no ar.

 

De 9 a 13 de setembro (quarta-feira a domingo), sempre às 20h, o Itaú Cultural estreia em seu site www.itaucultural.org.br a programação do Festival Arte como Respiro – Edição de Música, reunindo 15 artistas contemplados neste segmento, dentro da série de editais de emergência realizados pela instituição para apoiar artistas impactados pela suspensão social no contexto da pandemia do Covid-19. Com três pocket shows diários, este primeiro recorte musical traz projetos do Amazonas, Bahia, Pará, Pernambuco, Paraíba e São Paulo, compondo uma diversidade de ritmos como rock, rap, samba, forró, MPB e música instrumental. Intercalando as apresentações com os selecionados em artes cênicas e artes visuais, as de música voltam, ainda neste mês, dos dias 23 a 27.

 

Na quarta-feira, o site da instituição coloca no ar a cantora pernambucana Isaar, ao lado do violonista Rama Om. As três canções que a dupla apresenta carregam a musicalidade de seu estado, com influências dos ritmos do Carnaval de Olinda e do maracatu rural. A primeira obra, Mundo afora, fala sobre encarar a difícil partida de alguém que você gosta. Em seguida, Os Novos Loucos Anos 20 inspira-se nos tristes incêndios que devastaram o Museu Nacional do Rio de Janeiro e o Museu do Louvre, na Catedral de Notre-Dame, em Paris. Para fechar, Casa Vazia, composição registrada em seu disco Todo Calor, de 2014.

 

A banda paraense Noturna, representada pela voz de Jhenifer Cohen e a guitarra de Marcello Athayde leva ao palco digital a fusão do rock alternativo e indie pop com a linguagem paraense em três canções autorais: Utopias Reais e Ensolarado e o mais novo single do grupo, Procura, produzido de forma independente e com estética lo-fi.

 

O compositor paulista Rodrigo Campos, toca três composições autorais, no formato voz e violão, que carregam toda sua influência vinda do samba e do amplo universo da música popular brasileira. A primeira delas, Fim da Cidade, trata da rotina de um paulistano que não deixa de aproveitar seus hobbies, principalmente de quarta-feira a domingo. Em seguida, leva a canção Joguei o Jogo e encerra com a música Isaac.

 

Na quinta-feira, dia 10, também às 20h, a banda amazonense Tucandeira apresenta uma formação que une saxofone, guitarra, contrabaixo elétrico, bateria e percussão. Valorizando suas raízes regionais, eles elaboraram um repertório dançante, com ritmos do norte do país, por meio das canções: Cabaicô, Voltando pra Casa e Forró Caboco.

 

No mesmo dia, o bandolinista e compositor, Vitor Casagrande, interpreta canções que vão do choro a melodias impregnadas do saudosismo do samba de raiz. Para esse show, o instrumentista piracicabano escolheu Serelepe, Valsa pro Sérgio e De Garoto para Domingos.

 

A noite encerra com a performance de Salomão Soares. Compostas especialmente para essa versão em piano solo, as canções Tempo de Estar, Esperando Manon e Alma Caipira, exibem a musicalidade paraibana, inspirada em arranjos desenvolvidos ao lado grandes parceiros com quem ele já dividiu o palco, como Hermeto Pascoal, Monica Salmaso e Toninho Ferragutti.

 

A mistura da música eletrônica, sons do sertão e hip hop marca a programação da sexta-feira, dia 11, também às 20h. Com influências de R&B, soul, música pop e ritmos brasileiros, Martte apresenta três composições, acompanhadas de batidas de música eletrônica, que convidam o público a entrar em sua mente cheia de afirmações e dúvidas, amores e sabores. Para isso, o cantor e compositor paulista inicia a sua performance com Flor&Ser, que fala sobre seu amor-próprio. Em seguida, ele canta Sua Pele e encerra com a música Cacto, ambas lançadas em seu primeiro álbum, Vem Bem-Vindo, gravado em 2019.

 

Hugo Linns leva para o seu show toda a expressão da música instrumental caipira, mesclando uma variedade de timbres e efeitos criados com o uso da tecnologia. Com o som marcante da viola de 10 cordas e da viola dinâmica, o artista selecionou suas composições: Revêur, Imaginárias e Os Deuses que habito são nós transformados em som.

 

Entre rimas que envolvem o trap, boombap, afrobeat, guitarrada, techno brega e diversos elementos musicais da cultura paraense, os rappers Everton MC e Pelé do Manifesto selecionaram três músicas representativas de seu trabalho em uma carreira iniciada em 2012. A música Terçado Voador é uma homenagem a Zé Augusto, grande ídolo da história do Paysandu, time de coração da dupla. Em seguida, cantam Rima com Farinha. Com muita crítica social, a canção fala sobre a mistura da rima no rap com a farinha, principal alimento da culinária paraense. Para fechar a apresentação, Linguagem do Égua é uma mescla de techno brega com o hip-hop, unindo o Rap americano com os sons do Pará.

 

Final de semana

A programação musical do sábado e do domingo abrange as culturas e ritmos do sudeste, nordeste e norte do Brasil. No dia 12, é a vez da pianista paulista Heloísa Fernandes. Carregando na bagagem a experiência de executar grandes concertos de piano solo nos Estados Unidos, a musicista, cujas influências vão de Villa-Lobos a Tom Jobim, apresenta Colheita e Euphrosyne – o sentido da alegria, ambas músicas para piano solo, e Rios – Abraços, com piano e flauta.

 

Na mesma noite, o público acompanha um espetáculo repleto de influências regionais da Paraíba e uma mistura de forró, maracatu e o coco. Para esse show solo, o músico e compositor Renato Marinho, une a poesia e as gírias em suas obras autorais: Eu já andei demais, Orgulho de ser nordestino e Lamento nosso de cada dia.

 

Lia Sophia, por sua vez, mistura ritmos da floresta a batidas internacionais criando uma música original e dançante, sob a influência da cultura amazônica e caribenha. Dando protagonismo ao carimbó – ritmo típico da região amazônica e um gênero de dança de roda de origem indígena do norte brasileiro, criado no século XVII –, a cantora, compositora e instrumentista paraense, selecionou suas canções: Eu me chamo Amazônia, Quero ver se segurar e Incendeia.

 

 

A programação musical de domingo passa pelos gêneros choro, samba, jazz, bossa-nova, forró, reggae e cumbia – música típica da Colômbia, que entrou no Brasil pelo norte rural e depois se espalhou pelas cidades –, por meio dos quais Ivan Sacerdote explora a versatilidade do clarinete. Com três obras autorais, o instrumentista baiano inicia o show com Biribiri, uma canção que fala sobre os lados doce e azedo da vida. Depois, toca Jaime Figura, música em homenagem a um artista plástico soteropolitano, que usa uma armadura de ferro nas ruas de Salvador. Fecha com Coco pra Vicente, feita para seu filho, mas que acaba representando o sorriso e a alegria de todas as crianças.

Festival Arte Festival Arte como Respiro – Edição Música estreia no site do Itaú Cultural com apresentações de quinze artistas de seis estado
Festival Arte como Respiro – Edição Música estreia no site do Itaú Cultural com apresentações de quinze artistas de seis estado

Nascido em Vitória e radicado em São Paulo, Hercules Gomes é um pianista que se destaca pelas fortes influências de ritmos brasileiros, jazz e música erudita. Para mostrar um pouco das suas composições e arranjos, ele apresenta, ainda no domingo, três obras de sua autoria: Allegro em 3, Platônica e Nação Primeira.

 

Na mesma noite, o primeiro bloco de programação musical de setembro fecha com a versatilidade do multi-instrumentista pernambucano, Leopoldo Conrado Nunes. O músico, que compõe e escreve arranjos com levadas cheias de groove e ritmos pernambucanos do coco, caboclinho e frevo, convocou grandes instrumentistas da sua cidade para interpretar as canções:  Alameda, Cinema Boreal e Simão.

 

Outras linguagens

Iniciado em julho, o Festival Arte como Respiro, com apresentações de artes cênicas, neste mês de setembro amplia as linguagens presentes em sua programação virtual, composta pelos trabalhos selecionados nos micro editais em diferentes áreas de expressão, que dão nome ao festival. Passada a semana com os 15 shows musicais exibidos no site do Itaú Cultural, de 9 a 13 de setembro, voltam os espetáculos de cênicas, de 16 a 20, e, na sequência, tem mais uma rodada de música, de 23 a 27.

 

No final do mês, a agenda do festival se volta para a estreia da edição Artes Visuais, com três mostras de vídeos selecionados pelo edital na categoria Produção Artes Visuais. O tema de abertura é Performance Corpo LGBT. Os contemplados na categoria Série Fotográfica, deste mesmo segmento, começarão a ser conhecidos no segundo semestre, quando a instituição também lançará um catálogo especial do edital.

 

SERVIÇO: 

Festival Arte como Respiro – Edição Música 

De 9 a 13 de setembro (quarta-feira a domingo)

Sempre às 20h

No site do Itaú Cultural: www.itaucultural.org.br 

 

Itaú Cultural 

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