Com valores a partir de R$100, iniciativa traz a possibilidade de investir em royalties de músicas como ‘Manda um Oi’, da dupla Guilherme & Benuto e Simone Mendes, e participar diretamente dos lucros gerados no streaming e em execuções públicas
No Brasil, a música está no centro da cultura e da paixão popular. Agora, fãs e ouvintes podem transformar essa conexão em uma oportunidade financeira ao investir diretamente em suas músicas favoritas e se beneficiar de seus sucessos nas plataformas de streaming. A iniciativa já alcança hits como “Manda um Oi”, interpretada pela dupla Guilherme & Benuto e Simone Mendes, e composta por Cristhyan Ribeiro, Douglas Mello, Flavinho Tinto, Matheus Marcolino e Nando Marx, cuja operação foi estruturada pela gestora americana MZIC LLC e disponibilizada no Brasil pela plataforma de ativos digitais do MB.
Com mais de 560 milhões de streams, “Manda um Oi” gera royalties a cada reprodução em plataformas como Spotify, YouTube e em execuções públicas. Esses royalties estão acessíveis para fãs e pequenos investidores por meio de uma prática chamada tokenização, que utiliza a tecnologia blockchain para garantir segurança e transparência.
Como funciona e como participar?
A ideia é simples: cada pessoa interessada pode adquirir uma fração dos direitos futuros de royalties de uma música a partir de valores baixos — no caso de “Manda um Oi” o investimento inicial é de R$100. Essa participação garante um retorno financeiro, com ganhos entre 10,9% a 23,4% ao ano, e pagamento trimestral proporcional ao desempenho da obra ao longo de até dez anos. Os tokens estão disponíveis no aplicativo do MB, na seção de Renda Variável Digital, que reúne ativos tokenizados de diversos setores.
O sertanejo, gênero predominante no Brasil, lidera essa inovação. Só em 2023, o setor musical brasileiro faturou R$2,86 bilhões, um crescimento de 13,4% em relação ao ano anterior, impulsionado principalmente pelo streaming, que responde por 87% da receita da indústria. A relevância de artistas como Simone Mendes, que já acumula mais de 1,5 bilhão de streams, e Guilherme & Benuto, com 9 milhões de ouvintes mensais no Spotify, reflete o potencial do mercado. Somente “Manda um Oi” gerou R$1,04 milhão em royalties nos últimos 18 meses, divididos entre execuções públicas e streaming.
Música como investimento para todos
Esse modelo de investimento é revolucionário porque abre um mercado bilionário que antes era exclusivo para grandes gravadoras e investidores institucionais. Agora, qualquer fã pode não apenas apreciar o sucesso de um hit, mas também lucrar com ele.
Para garantir a segurança e a transparência no processo, a operação utiliza a tecnologia blockchain, que registra todas as transações e assegura que cada investidor receba sua parcela dos royalties gerados pela música. A plataforma do MB já movimentou mais de R$40 milhões em ativos tokenizados.
Impacto para os artistas e a indústria
Além de conectar os artistas diretamente ao público, a novidade traz possibilidades de financiamento. Com o dinheiro levantado por meio da tokenização, cantores e compositores, podem produzir novos trabalhos, investir em turnês e expandir sua presença no mercado sem depender exclusivamente de fontes tradicionais como plataformas de streaming.
“Essa é uma forma de fazer com que a música continue sendo uma expressão cultural poderosa, enquanto também gera valor financeiro de maneira acessível e justa,” explica Reinaldo Rabelo, CEO do MB.
O futuro da música e dos fãs-investidores
Enquanto o mercado musical brasileiro cresce e se consolida como um dos mais relevantes do mundo, a possibilidade de investir em royalties pode se tornar um novo jeito de fãs se conectarem ainda mais com seus ídolos. Mais do que ouvir e compartilhar suas músicas favoritas, agora é possível participar ativamente de seus sucessos.