Os reis do sertanejo celebram meio século em cima dos palcos com diversas ações que se iniciam com a turnê especial “50 anos – Por Todos Os Tempos” que vai rodar o Brasil e o mundo
“O grande mestre do céu, nosso criador, quando nascemos um dom nos dá. E cada um segue a vida, o seu destino e nós nascemos só pra cantar”. Não há melhor forma de resumir a missão – concluída com maestria – dos irmãos José Lima e Durval, a dupla Chitãozinho e Xororó. Das apresentações no circo e viagens com o fusca da família ao topo da Billboard e mais de 40 milhões de discos vendidos, os reis do sertanejo podem comemorar que a missão de suas vidas foi concluída com sucesso. Para celebrar os 50 anos de sucesso, a dupla preparou uma série de surpresas.
As comemorações terão início com a turnê “50 anos – Por Todos Os Tempos”, que chegará até um dos principais palcos do mundo, o Radio City Music Hall, em Nova Iorque. As apresentações irão rodar o país e o mundo levando muita emoção ao público em um show que vai muito além de um repertório cirurgicamente selecionado: é uma imersão e uma homenagem a tudo o que construíram neste período.
Desde a estrutura até a escolha das canções, cada detalhe do projeto foi pensado para retratar uma narrativa à altura desta história. Com o uso de painéis de led de última geração na composição do palco, o show faz uma verdadeira viagem no tempo, apresentando trechos de vídeos e clipes antigos, em uma cronologia que mostra a estrada percorrida pelos irmãos na música.
A história dos irmãos também ganhará as telinhas e telonas. Uma série de ficção, produzida pela O2 filmes, trará partes da história dos artistas, misturada a elementos imaginários, transformando a vida de Chitãozinho e Xororó em um conto a ser vivido, lembrado e celebrado pela eternidade. Um documentário também será produzido trazendo à tona pontos importantes da trajetória dos artistas, assim como seu legado deixado para todas as gerações.
Chitãozinho e Xororó, a história:
Nascidos em Astorga, no interior do Paraná, os irmãos enfrentaram muitos desafios até conseguirem se firmar na carreira de músicos. Seria mentira afirmar que nunca pensaram em desistir, mas a paixão pela música sempre falou mais alto em seus corações e, de tentativa em tentativa, de circo em circo, de apresentação em apresentação, de música em música, construíram e viveram mais de 50 anos em cima dos palcos.
Muito antes da primeira grande realização, desde os tempos em que ouviam o pai, seu Marinho, e a mãe, dona Araci, cantando juntos na infância, os irmãos sabiam que a música era uma paixão que corria pelas veias. De tanto observar e admirar, eles aprenderam todas as letras preferidas dos pais e cantavam as músicas com afinação do coração. Xororó na primeira voz, imitando a mãe, e Chitãozinho na segunda, como o pai. Quando o pai percebeu o talento dos pequenos, as festas juninas e clubes de Rondon – cidade do Paraná onde passaram a infância – viraram palco para as apresentações.
E o pontapé para conquistar o Brasil afora se deu no show de calouros do Silvio Santos. Os “Irmãos Lima” — nome artístico até o radialista Geraldo Meirelles rebatizá-los de Chitãozinho & Xororó, nome de um grande sucesso de Athos Campos e Serrinha, composto em 1947, que falava de aves brasileiras —, ganharam o primeiro lugar na competição, com a música ‘Besta Ruana’, de Tonico & Tinoco. Com o “novo” nome veio também uma grande conquista: gravaram o primeiro disco, Galopeira, em 1970.
Foi no inesquecível ano de 1978 que a dupla colheu seu primeiro resultado de sucesso, com a canção ’60 Dias Apaixonado’, ao conquistar o primeiro disco de ouro da carreira. Dois anos depois, triplicaram as vendas com ‘Amante Amada’, 600 mil cópias, e levaram para casa disco duplo de platina. No entanto, foi com ‘Fio de Cabelo’, do álbum ‘Somos Apaixonados’, de 1982, que eles, de fato, deram uma reviravolta. A música estourou nas rádios de todo o Brasil e o disco chegou a 1,5 milhão de cópias vendidas, um marco na história de Chitãozinho & Xororó e do sertanejo, quando os artistas romperam as barreiras do preconceito contra o gênero.
Daquele momento em diante, o legado da dupla só cresceria, impactando gerações e se firmando como uma das mais importantes duplas de toda história da música brasileira. Entre as dezenas de sucessos podemos citar “Se Deus Me Ouvisse” (1986), “Fogão de Lenha” (1987), “No Rancho Fundo” (1989), “Evidências”- eleita até hoje como a principal música cantada em karaokês e considerada, para muitos o verdadeiro Hino Nacional Brasileiro- e “Nuvem de Lágrima” (com Fafá de Belém) (1990), “Brincar de Ser Feliz” (1992), “Página de Amigos” (1995), “Alô” (1999), “Frio da Solidão” (com Roupa Nova, 2001), “Sinônimos” com Zé Ramalho (2004), “A Majestade o Sabiá”, com Jair Rodrigues e “Arrasta uma Cadeira” (2005), uma composição de Roberto Carlos e Erasmo Carlos feita especialmente para cantarem com a dupla que, segundo os autores, levou catorze anos para ficar pronta.
Acima de toda dificuldade, os artistas mostraram que não há o menor espaço para preconceitos no mercado musical. Dos cabelos mullet — mania nacional na década de 80 — às calças justas, botas e chapéu que marcaram uma geração, eles comprovaram que versatilidade é a palavra de ordem para dupla. O pioneirismo no uso dos banjos e guitarras elétricas nas músicas sertanejas também foi essencial para apresentar as multifacetas do estilo, característica que se mantém até hoje na carreira dos artistas.
Ecléticos por natureza, eles já tocaram com grandes nomes do cenário musical Billy Ray, Reba McEntire, Bee Gees, Roberto Carlos, Caetano Veloso, Djavan, Zé Ramalho, Ivete Sangalo, Simone, Lulu Santos, AnaVitória, Kell Smith, Tânia Mara, o rapper Cabal, a banda Fresno, Andreas Kisser, do Sepultura, Maria Gadú, Alexandre Pires, Fafá de Belém, Fábio Jr. e o maestro João Carlos Martins. Todas parcerias de sucesso, sem jamais perder a essência da raiz sertaneja como o projeto AMIGOS (parceiros de Zezé di Camargo e Luciano e Leonardo) ou o Clássico (parceiros de Bruno e Marrone).
Constantemente citados como referência para as novas gerações da música sertaneja, Chitãozinho & Xororó não medem esforços para manter fiel sua legião de fãs e cativar cada vez mais todo e qualquer amante de uma boa música brasileira. Inovação é o princípio primordial na carreira dos irmãos, que estão sempre em busca de acompanhar as maiores novidades e tendências do universo musical, sem perder a boa e velha essência caipira.
Chitãozinho & Xororó
Reis da música sertaneja, os irmãos atingiram a marca de 40 milhões de discos vendidos, 39 álbuns inéditos, dez DVDs, cinco prêmios Grammy, centenas de discos de ouro, platina e diamante, programas de televisão e uma homenagem da X-9 Paulistana que contou sua história.
A dupla gravou o primeiro disco, “Galopeira”, em 1970, mas o sucesso veio oito anos depois com “60 Dias Apaixonados”, que deu o primeiro disco de ouro. O reconhecimento do grande público veio em 1982 com a música “Fio de Cabelo”, que vendeu mais de 1,5 milhão de cópias. Ao longo da carreira, criaram clássicos como “Se Deus Me Ouvisse”, “Fogão de Lenha”, “No Rancho Fundo”, “Brincar de Ser Feliz”, “Página de Amigos” e “Alô”, entre outros.
Em 2022, os artistas iniciam as comemorações dos 50 anos de carreira, com uma turnê inédita e mundial, além de uma série de projetos que incluem livros, gibi e um quadro especial.
Chitãozinho & Xororó em números
§ Mais de 40 milhões de discos vendidos
§ 39 álbuns inéditos e 10 DVDs
§ Centenas de discos de ouro, platina e diamante
§ Dezenas de prêmios na música, incluindo 5 Grammy
§ Mais de 6 mil shows
§ Público estimado em 100 milhões de pessoas
§ Mais de 100 mil pessoas em um único show
§ 1,8 milhão de vendas em um único disco
§ Mais de 400 músicas gravadas
§ Mais de 70 campanhas publicitárias
§ Envolvimento em mais de 150 projetos de Responsabilidade Social
§ Parcerias com mais de 100 nomes da música nacional e internacional
§ 1982 foi o ano de início do grande sucesso com ‘Fio de Cabelo’
Informações para a imprensa
Novità Comunicação Estratégica – assessoria Chitãozinho & Xororó