<\/p>\n
Da dupla Ti\u00e3o Carreiro e Pardim, sucesso nos anos 1960 ao eternizar o pagode de viola – variante da m\u00fasica sertaneja brasileira marcada pelo ritmo diferente com toque aperfei\u00e7oado do viol\u00e3o e da viola caipira juntos -, ao grande violeiro e compositor Almir Sater no elenco de novela na d\u00e9cada de 1990 – que ajudou a popularizar o instrumento -, a viola \u00e9 o s\u00edmbolo do Brasil sertanejo que canta e dan\u00e7a. Muito popular no interior do pa\u00eds, em especial na regi\u00e3o Centro-Sudeste, o instrumento se consolidou como um movimento cultural.<\/h4>\nE para tra\u00e7ar o mapa etnogr\u00e1fico do uso do instrumento no estado de S\u00e3o Paulo, celeiro de grandes m\u00fasicos, compositores e de in\u00fameras orquestras de viola caipira, o Selo Sesc convidou o professor, m\u00fasico, compositor e um dos principais pesquisadores de cultura popular e da viola caipira no pa\u00eds, Ivan Vilela. O projeto come\u00e7ou em 2018 com o lan\u00e7amento da primeira edi\u00e7\u00e3o de Viola Paulista (Selo Sesc), que apresentou ao p\u00fablico as m\u00faltiplas sonoridades deste instrumento, seja em faixas instrumentais ou cantadas, com artistas e grupos muito diversos, mas que t\u00eam em comum a paix\u00e3o pela hist\u00f3ria e pelo som da viola.<\/strong><\/p>\n<\/div>\nEm 2021, a gravadora do Sesc S\u00e3o Paulo lan\u00e7a a segunda colet\u00e2nea de Viola Paulista com a participa\u00e7\u00e3o de 20 violeiros e violeiras que j\u00e1 t\u00eam uma carreira consolidada junto ao p\u00fablico e \u00e0 cena musical. E no mapeamento de Vilela, os m\u00fasicos selecionados abrangem todo o territ\u00f3rio do estado. S\u00e3o tocadores das regi\u00f5es de Avar\u00e9, Bauru, Campinas, Piracicaba, S\u00e3o Jos\u00e9 do Rio Preto e Sorocaba.<\/strong><\/p>\n<\/div>\n![\"\"](\"https:\/\/planetacountry.com.br\/wp-content\/uploads\/2021\/03\/ViolaPaulista2_singles_2_Easy-Resize.com_.jpg\")
<\/a><\/div>\n <\/div>\nO lan\u00e7amento da segunda colet\u00e2nea est\u00e1 dividido em cinco EPs. Cada um deles d\u00e1 voz a diferentes sotaques do instrumento no estado. Agora, o terceiro EP traz quatro tocadores da regi\u00e3o de Sorocaba, e chega \u00e0s principais plataformas de streaming no dia 3 de mar\u00e7o, incluindo na plataforma Sesc Digital, que oferece o conte\u00fado de forma gratuita e sem necessidade de cadastro. Para ouvir, acesse aqui<\/a> . <\/strong><\/p>\n<\/div>\n‘Cigarrim de paia, pinga com cataia; Viola de faia, ai \u00e9 b\u00e3o demais s\u00f4’. A letra \u00e9 de Ricardo Anast\u00e1cio que, em interpreta\u00e7\u00e3o solo, toca e canta no disco a sua “Isso \u00e9 b\u00e3o demais”. Uma m\u00fasica carregada de uma sonoridade muito paulista caipira com ra\u00edzes no tropeirismo. Nascido em Assis, no Vale do Paranapanema, regi\u00e3o oeste do estado paulista, e radicado em Votorantim, onde dirige orquestras de viola, assim como na vizinha cidade de S\u00e3o Roque, Ricardo j\u00e1 transitou por diversos segmentos da m\u00fasica instrumental brasileira no per\u00edodo em que dedicou-se ao viol\u00e3o cl\u00e1ssico. Professor e tocador de viola, tem livros publicados sobre aspectos da Cultura Caipira e do Nheengatu – l\u00edngua com origem no tronco lingu\u00edstico Tupi-Guarani e muito falada durante a forma\u00e7\u00e3o do universo cultural caipira tanto por ind\u00edgenas, como por n\u00e3o-ind\u00edgenas.<\/strong><\/p>\n<\/div>\nCompositor not\u00e1vel e tocador de viola que traz a sonoridade do Norte de Minas para o universo da viola paulista, Zeca Collares \u00e9 professor do Conservat\u00f3rio de Tatu\u00ed e vive em Sorocaba. Junto aos m\u00fasicos F\u00e1bio Gouvea (guitarra) e Cleber Almeida (percuss\u00e3o), ele gravou sua composi\u00e7\u00e3o autoral “Mirando a Mira”. Em suas composi\u00e7\u00f5es vocais e instrumentais, ele apresenta uma fus\u00e3o entre a m\u00fasica de raiz brasileira, jazz o barroco, e elementos contempor\u00e2neos. Com mais de vinte anos de carreira e oito discos lan\u00e7ados, j\u00e1 dividiu o palco com grandes nomes, como Hermeto Pascoal, Duofel e Pena Branca e Xavantinho, s\u00f3 para ficar nestes exemplos.<\/strong><\/p>\n<\/div>\nReconhecido compositor e ex\u00edmio tocador de viola, de t\u00e9cnica muito apurada, Fernando Deghi, com passagem pelo viol\u00e3o cl\u00e1ssico, tamb\u00e9m \u00e9 afinador de pianos. Para o \u00e1lbum Viola Paulista – Volume 2, ele gravou a sua pe\u00e7a instrumental “Navegares”, composi\u00e7\u00e3o que resgata um pouco da sonoridade dos violonistas paulistas dos anos 1950, como Paulo Vanzolini. Atualmente Fernando Deghi mora em Portugal, onde se dedica ao projeto de mestrado no Instituto Polit\u00e9cnico de Castelo Branco. Por l\u00e1, tamb\u00e9m tem trabalhado com constru\u00e7\u00e3o da viola beiroa, t\u00edpica da regi\u00e3o portuguesa que faz fronteira com a Espanha.<\/strong><\/p>\n<\/div>\nCompletando o time de violeiros do EP 3, Ricardo Vignini \u00e9 um dos protagonistas de um grupo de m\u00fasicos que trabalha a viola caipira na vertente do rock. \u00c0 viola de corpo maci\u00e7o que utiliza nos shows, incorporou pedaleiras e eletrificou o instrumento. M\u00fasico com olhar \u00e0 tradi\u00e7\u00e3o e a moderniza\u00e7\u00e3o, \u00e9 o violeiro “guitarrista” da banda Matuto Moderno, que h\u00e1 20 anos mistura m\u00fasica caipira com rock.<\/strong><\/p>\n<\/div>\nRepert\u00f3rio EP 3<\/strong><\/p>\n<\/div>\nISSO \u00c9 B\u00c3O DEMAIS (Ricardo Anast\u00e1cio)<\/strong><\/div>\nM\u00fasico: Ricardo Anast\u00e1cio (viola e voz)<\/strong><\/div>\nAfina\u00e7\u00e3o: Cebol\u00e3o em mi<\/strong><\/p>\n<\/div>\nMIRANDO A MIRA (Zeca Collares)<\/strong><\/div>\nM\u00fasicos: Zeca Collares (viola), F\u00e1bio Gouvea (guitarra) e Cleber Almeida (percuss\u00e3o)<\/strong><\/div>\nAfina\u00e7\u00e3o: Cebol\u00e3o em r\u00e9<\/strong><\/p>\n<\/div>\nNAVEGARES (Fernando Deghi)<\/strong><\/div>\nM\u00fasico: Fernando Deghi (viola)<\/strong><\/div>\nAfina\u00e7\u00e3o: Coimbra ter\u00e7a abaixo<\/strong><\/p>\n<\/div>\nAM\u00c1LGAMA (Ricardo Vignini)<\/strong><\/div>\nM\u00fasicos: Ricardo Vignini (viola), Andr\u00e9 Rass (percuss\u00e3o) e Ricardo Carneiro (guitarra)<\/strong><\/div>\nAfina\u00e7\u00e3o: Cebol\u00e3o em r\u00e9<\/strong><\/p>\n<\/div>\n+ Viola Paulista<\/strong><\/p>\n<\/div>\nVolume II<\/strong><\/p>\n<\/div>\nRetrato dos violeiros e violeiras profissionais com carreiras art\u00edsticas consolidadas, com discos gravados e de um p\u00fablico cativo que acompanham os seus trabalhos. A lista dos artistas que comp\u00f5em esta segunda colet\u00e2nea \u00e9 bem diversificada e vai de En\u00fabio Queiroz e Zeca Collares, ao multi-instrumentista Neymar Dias, que tamb\u00e9m transita no repert\u00f3rio cl\u00e1ssico e transcreveu parte da obra original de Bach (1685-1750) para a viola caipira, s\u00f3 para citar alguns exemplos. Destaque tamb\u00e9m para a presen\u00e7a de duas violeiras, Adriana Farias e Juliana Andrade, representantes de um crescente protagonismo feminino no mundo da viola. Os EPs 1 e 2 j\u00e1 est\u00e3o dispon\u00edveis na internet, com grava\u00e7\u00f5es de Adriana Farias, Arnaldo Freitas, da dupla Cl\u00e1udio Lacerda e Rodrigo Zanc e de Levi Ramiro, m\u00fasicos de Bauru e regi\u00e3o; e de Fernando Caselato, Jo\u00e3o Arruda, Jo\u00e3o Paulo Amaral e Z\u00e9 Helder, tocadores das regi\u00f5es de Campinas e Piracicaba.<\/strong><\/p>\n<\/div>\nPr\u00f3ximos lan\u00e7amentos<\/strong><\/p>\n<\/div>\n10 de mar\u00e7o<\/strong><\/div>\nEP 4 – com En\u00fabio Queiroz, Juliana Andrade, F\u00e1bio Miranda e M\u00e1rcio Freitas<\/strong><\/p>\n<\/div>\n17 de mar\u00e7o<\/strong><\/div>\nEP 5 com Lauri da Viola, Wilson Teixeira, Neymar Dias e J\u00falio Santin<\/strong><\/p>\n<\/div>\nVolume I<\/strong><\/p>\n<\/div>\nCom 19 faixas, a primeira colet\u00e2nea, lan\u00e7ada em junho de 2018, traz o retrato art\u00edstico de violeiros de diferentes regi\u00f5es do estado. Mescla jovens m\u00fasicos que s\u00e3o as novas apostas do instrumento e outros de carreira estabelecida, mas que n\u00e3o obtiveram at\u00e9 aqui o devido reconhecimento pelos seus trabalhos. O repert\u00f3rio mostra a diversidade do instrumento, com grava\u00e7\u00f5es aut\u00eanticas de obras mais ligadas ao universo da m\u00fasica caipira, chegando at\u00e9 a m\u00fasica contempor\u00e2nea composta para viola. Participaram os violeiros Bob Vieira, Bruno Sanches, Fab\u00edola Mirella e S\u00e9rgio Penna, Gil Fererich, Jackson Ricarte, Leandro de Abreu, Moreno Over\u00e1, Neto St\u00e9fani, Osni Ribeiro, Reinaldo Toledo, Renato Gagliardi, Ricardo Matsuda e Patricia Gatti, Ronaldo Sabino, Rodrigo Nali e Rafael Schimidt, Vin\u00edcius Alves, Z\u00e9 Guerreiro Quarteto, Jos\u00e9 Gustavo Juli\u00e3o, Trio Tamoyo e Z\u00e9 M\u00e1rcio.<\/strong><\/p>\n<\/div>\nFicha t\u00e9cnica: Viola Paulista – Volume II<\/strong><\/p>\n<\/div>\nCuradoria e dire\u00e7\u00e3o musical: Ivan Vilela<\/strong><\/div>\nProdu\u00e7\u00e3o executiva: Paula Rocha e Caio Csermak – Arueira Express\u00f5es Brasileiras<\/strong><\/div>\nGrava\u00e7\u00e3o: Maur\u00edcio Cajueiro<\/strong><\/div>\nMixagem: Ivan Vilela e Maur\u00edcio Cajueiro<\/strong><\/div>\nMasteriza\u00e7\u00e3o: Homero Lotito<\/strong><\/div>\nAssistente de grava\u00e7\u00e3o: Pedro Henrique Florio<\/strong><\/div>\nEst\u00fadio: Cajueiro \u00c1udio (Campinas, SP)<\/strong><\/div>\nFotografia e v\u00eddeo: Paula Rocha e Caio Csermak<\/strong><\/p>\n<\/div>\nIvan Vilela – curador e diretor musical<\/strong><\/p>\n<\/div>\nA hist\u00f3ria de Ivan Vilela com a m\u00fasica come\u00e7ou aos 11 anos de idade, quando o pai lhe presenteou com um viol\u00e3o. M\u00fasico e pesquisador, \u00e9 doutor em Psicologia Social (USP), Mestre em Composi\u00e7\u00e3o Musical (UNICAMP), e professor na Faculdade de M\u00fasica da Universidade de S\u00e3o Paulo (USP), onde leciona Hist\u00f3ria da M\u00fasica Popular Brasileira, Viola Brasileira, R\u00edtmica e Percep\u00e7\u00e3o Musical. Desde 2018 \u00e9 pesquisador do Instituto de Etnomusicologia – Centro de Estudos em M\u00fasica e Dan\u00e7a (INET-md) da Universidade de Aveiro, Portugal. Durante os estudos no curso de Composi\u00e7\u00e3o Musical, Ivan Vilela desenvolveu uma crescente identifica\u00e7\u00e3o com a cultura popular e a viola caipira. Com seus trabalhos de composi\u00e7\u00e3o e interpreta\u00e7\u00e3o foi indicado a importantes pr\u00eamios da m\u00fasica brasileira. Desde 1996 o m\u00fasico faz apresenta\u00e7\u00f5es no exterior, tendo tocado em pa\u00edses como Alemanha, Fran\u00e7a, Portugal, It\u00e1lia, Inglaterra e Espanha. Lan\u00e7ou mais de uma dezena de \u00e1lbuns, dentre eles, o CD “Dez Cordas”, em que primeiro utiliza a t\u00e9cnica de m\u00e3o direita inovadora que criou para tocar individualmente todas as dez cordas da viola. \u00c9 autor do livro Cantando a Pr\u00f3pria Hist\u00f3ria – M\u00fasica Caipira e Enraizamento (Edusp, 2013).<\/strong><\/p>\n<\/div>\nSOBRE OS M\u00daSICOS DO EP.1 – VIOLA PAULISTA II<\/strong><\/p>\n<\/div>\nRicardo Anast\u00e1cio<\/strong><\/p>\n<\/div>\nNascido em Assis (SP), o violeiro Ricardo Anast\u00e1cio leva consigo a cultura tropeira, do caboclo e do caipira, imprimindo em sua obra fortes tra\u00e7os dessa linguagem. Filho do interior paulista e grande apreciador da cultura da regi\u00e3o do M\u00e9dio Tiet\u00ea, estudou viol\u00e3o cl\u00e1ssico no conservat\u00f3rio de Tatu\u00ed e \u00e9 pesquisador e professor de viola caipira. Tem dois CDs gravados, “Viola Tropeira” e “Ch\u00e3o Encantado”. Lan\u00e7ou livros e DVDs com seus estudos sobre o Nheengatu e a Cultura Caipira.<\/strong><\/p>\n<\/div>\nZeca Collares<\/strong><\/p>\n<\/div>\nNatural de Gr\u00e3o Mogol (MG), Jos\u00e9 dos Santos Collares da Silva, o Zeca Collares, iniciou desde cedo seu of\u00edcio de violeiro nas rodas de Folia de Reis da regi\u00e3o. Em 1988 mudou-se para S\u00e3o Paulo, passando a estudar com Paulo Estev\u00e3o, fundador do grupo L\u00edngua de Trapo. M\u00fasico, compositor, instrumentista e bacharel em Cinema, Zeca Collares mostra em suas composi\u00e7\u00f5es uma fus\u00e3o entre m\u00fasica de raiz brasileira, jazz e barroco. Lan\u00e7ou oito \u00e1lbuns solo e \u00e9 professor de viola do Conservat\u00f3rio de Tatu\u00ed.<\/strong><\/p>\n<\/div>\nFernando Deghi<\/strong><\/p>\n<\/div>\n\u00c9 de Santo Andr\u00e9 (SP), tendo se radicado em Curitiba (PR). De 1977 a 1996 dedicou-se ao viol\u00e3o de concerto. Entre 1984 e 1985 estudou guitarra portuguesa com Manuel Marques e quatro anos depois, passou ao estudo da viola brasileira, o que resultou em discos e diversos \u00e1lbuns de partituras com estudos e diversas outras composi\u00e7\u00f5es. Atualmente, Fernando Deghi cursa o mestrado no Instituto Polit\u00e9cnico de Castelo Branco, em Portugal. Uma curiosidade: \u00e9 um excelente afinador de pianos.<\/strong><\/p>\n<\/div>\nRicardo Vignini<\/strong><\/p>\n<\/div>\nCome\u00e7ou a carreira como guitarrista da banda de rock e blues Cheap Tequila. Em 2002, passou a fazer parte da banda Matuto Moderno, que mistura m\u00fasica caipira com rock. Produziu CDs para diversos artistas, com destaque para o violeiro \u00cdndio Cachoeira. Lan\u00e7ou e produziu os dois CDs da s\u00e9rie Moda de Rock, uma parceria com o violeiro Z\u00e9 Helder. Como violeiro, Ricardo Vignini busca criar uma ponte da sonoridade da viola de dez cordas com o universo eletrificado da guitarra el\u00e9trica. Dentre mais de dez \u00e1lbuns lan\u00e7ados, seu mais recente projeto solo \u00e9 “Reviola”, de 2020.<\/strong><\/p>\n<\/div>\nSELO SESC<\/strong><\/p>\n<\/div>\nCriado h\u00e1 16 anos, o Selo Sesc tem o objetivo de registrar a amplitude da produ\u00e7\u00e3o art\u00edstica brasileira construindo um acervo pontuado por obras de variados estilos, \u00e9pocas e linguagens. Recentemente, foi lan\u00e7ado no mercado digital os \u00e1lbuns: Sess\u00f5es Selo Sesc #6: Rakta + Deafkids, Sess\u00f5es Selo Sesc #7: Jo\u00e3o Donato + Projeto Coisa Fina, Sess\u00f5es Selo Sesc #8: Toada Improvisada – Jackson do Pandeiro 100 anos e Sess\u00f5es Selo Sesc #9: …And You Will Know Us By Trail Of. O CD-livro S\u00e3o Paulo: paisagens sonoras (1830-1880) da pesquisadora e cantora Anna Maria Kieffer; o DVD Ex\u00e9rcito dos Metais, da s\u00e9rie O Som da Orquestra, O Romantismo de Henrique Oswald (Jos\u00e9 Eduardo Martins e Paul Klinck); os CDs f\u00edsico e digitais Dan\u00e7a do Tempo (Teco Cardoso, Swami Jr. e BB Kramer), Espelho (Cristov\u00e3o Bastos e Maury Buchala), Eduardo Gudin e L\u00e9la Sim\u00f5es, Recuerdos (Tet\u00ea Esp\u00edndola, Alzira Esp\u00edndola e Ney Matogrosso), M\u00fasica Para Cordas (Andr\u00e9 Mehmari), Estradar (Verlucia Nogueira e Tiago Fusco), Tia Am\u00e9lia Para Sempre (Hercules Gomes), Gb\u00f3 (Sapopemba), Acorda Amor (Letrux, Liniker, Luedji Luna, Maria Gad\u00fa e X\u00eania Fran\u00e7a), Copacabana – um mergulho nos amores fracassados (Zuza Homem de Mello), Tio G\u00ea – O Samba Paulista de Geraldo Filme (v\u00e1rios artistas) e os \u00e1lbuns digitais Mar Anterior (Grupo ANIMA), Olorum (Mateus Aleluia), Nana, Tom, Vinicius (Nana Caymmi), Jardim Noturno – Can\u00e7\u00f5es e Obras para Piano de Claudio Santoro (Paulo Szot & Nahim Marun), 7 Caminos (Emiliano Castro), S\u00e3o Paulo Futuro – A M\u00fasica de Marcello Tupynamb\u00e1 (V\u00e1rios Artistas), Cantos da Natureza (Pau Brasil), O Fim da Can\u00e7\u00e3o (Luiz Tatit, Z\u00e9 Miguel Wisnik e Arthur Nestrovski), Sess\u00f5es Selo Sesc #10: Carne Doce, Sess\u00f5es Selo Sesc 11: Orquestra Sinf\u00f4nica de Santo Andr\u00e9 + Hamilton de Holanda, Claudio Santoro – Obra completa para violino e piano (Alessandro Santoro e Emmanuelle Baldini) e O Anel – Ala\u00edde Costa canta Jos\u00e9 Miguel Wisnik (Ala\u00edde Costa)<\/strong><\/p>\n<\/div>\n+ SESC NA QUARENTENA<\/strong><\/p>\n<\/div>\nDesde o final de agosto,cinco meses ap\u00f3s a suspens\u00e3o majorit\u00e1ria do atendimento presencial nas unidades, o Sesc S\u00e3o Paulo anunciou uma parcial e gradativa retomada, com um n\u00famero restrito de atividades, dirigidas aos alunos que j\u00e1 eram inscritos nos cursos de Gin\u00e1stica Multifuncional, Pr\u00e1ticas Corporais e Corrida, al\u00e9m de pacientes das Cl\u00ednicas Odontol\u00f3gicas cujos tratamentos foram interrompidos pela pandemia. Todas essas atividades est\u00e3o sendo previamente agendadas, visando restringir a circula\u00e7\u00e3o de p\u00fablico no interior das unidades. Em outubro, a institui\u00e7\u00e3o anunciou nova etapa da retomada gradual dos servi\u00e7os, desta vez de Exposi\u00e7\u00f5es – inicialmente nas unidades da capital, Grande S\u00e3o Paulo, Santos e Taubat\u00e9 -,das Bibliotecas alocadas nas unidades e a exibi\u00e7\u00e3o de filmes no CineSesc, tudo mediante agendamento pr\u00e9vio pelo sistema de bilheteria online em sescsp.org.br. Todas as 40 unidades do estado deram in\u00edcio a essa retomada gradual, \u00e0 medida que os munic\u00edpios em que est\u00e3o instaladas atinjam a classifica\u00e7\u00e3o necess\u00e1ria para reabertura, estabelecida peloPlano S\u00e3o Paulo do Governo do Estado, e em conformidade com as regula\u00e7\u00f5es municipais.<\/strong><\/p>\n<\/div>\nParalelo \u00e0 retomada gradual de alguns servi\u00e7os presenciais, a institui\u00e7\u00e3o segue oferecendo um conjunto de iniciativas on-line, que garantem a continuidade de sua a\u00e7\u00e3o sociocultural nas diversas \u00e1reas em que atua. Pelos canais digitais e redes sociais, o p\u00fablico pode acompanhar o andamento dessas a\u00e7\u00f5es e ter acesso a conte\u00fados exclusivos de forma gratuita e irrestrita. Confira a programa\u00e7\u00e3o e fique #EmCasaComSesc.<\/strong><\/p>\n<\/div>\n Mesa Brasil <\/a> | Tecido Solid\u00e1rio <\/a> | Fabrica\u00e7\u00e3o Digital de Protetores Faciais <\/a> | Teatro <\/a> | M\u00fasica <\/a> | Dan\u00e7a <\/a> | Cinema <\/a> | Esporte <\/a> | Crian\u00e7as <\/a> | Ideias <\/a> | SescTV <\/a> | Selo Sesc <\/a> | Edi\u00e7\u00f5es Sesc S\u00e3o Paulo <\/a> | Youtube Sesc S\u00e3o Paulo <\/a> | Instagram Sesc Ao Vivo <\/a> | Portal Sesc SP <\/a> <\/strong><\/p>\n<\/div>\n+ SESC DIGITAL<\/strong><\/p>\n<\/div>\nA presen\u00e7a digital do Sesc S\u00e3o Paulo vem sendo constru\u00edda desde 1996, sempre pautada pela distribui\u00e7\u00e3o di\u00e1ria de informa\u00e7\u00f5es sobre seus programas, projetos e atividades e marcada pela experimenta\u00e7\u00e3o. O prop\u00f3sito de expandir o alcance de suas a\u00e7\u00f5es socioculturais vem do interesse institucional pela crescente universaliza\u00e7\u00e3o de seu atendimento, incluindo p\u00fablicos que n\u00e3o t\u00eam contato com as a\u00e7\u00f5es presenciais oferecidas nas 40 unidades operacionais espalhadas pelo estado. Saiba + <\/a> <\/strong><\/p>\n<\/div>\n+ SESC S\u00c3O PAULO<\/strong><\/p>\n<\/div>\nCom 74 anos de atua\u00e7\u00e3o no estado e 40 unidades operacionais, o Sesc S\u00e3o Paulo (Servi\u00e7o Social do Com\u00e9rcio) desenvolve a\u00e7\u00f5es com o objetivo de promover bem-estar e qualidade de vida aos trabalhadores do com\u00e9rcio, servi\u00e7os, turismo e para toda a sociedade. Mantido pelos empres\u00e1rios do setor, o Sesc \u00e9 uma entidade privada que atua nos \u00e2mbitos da cultura, esporte, sa\u00fade, alimenta\u00e7\u00e3o, desenvolvimento infanto-juvenil, idosos, turismo social, entre outras frentes de a\u00e7\u00e3o. As iniciativas da institui\u00e7\u00e3o partem das perspectivas cultural e educativa voltadas para todas as faixas et\u00e1rias, com o objetivo de contribuir para experi\u00eancias mais duradouras e significativas. S\u00e3o atendidas nas unidades do estado de S\u00e3o Paulo cerca de 30 milh\u00f5es de pessoas por ano. Hoje, aproximadamente 50 organiza\u00e7\u00f5es nacionais e internacionais do campo das artes, esportes, cultura, sa\u00fade, meio ambiente, turismo, servi\u00e7o social e direitos humanos contam com representantes do Sesc S\u00e3o Paulo em suas inst\u00e2ncias consultivas e deliberativas.<\/strong><\/p>\n<\/div>\n
Em 2021, a gravadora do Sesc S\u00e3o Paulo lan\u00e7a a segunda colet\u00e2nea de Viola Paulista com a participa\u00e7\u00e3o de 20 violeiros e violeiras que j\u00e1 t\u00eam uma carreira consolidada junto ao p\u00fablico e \u00e0 cena musical. E no mapeamento de Vilela, os m\u00fasicos selecionados abrangem todo o territ\u00f3rio do estado. S\u00e3o tocadores das regi\u00f5es de Avar\u00e9, Bauru, Campinas, Piracicaba, S\u00e3o Jos\u00e9 do Rio Preto e Sorocaba.<\/strong><\/p>\n<\/div>\n<\/a><\/div>\n
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O lan\u00e7amento da segunda colet\u00e2nea est\u00e1 dividido em cinco EPs. Cada um deles d\u00e1 voz a diferentes sotaques do instrumento no estado. Agora, o terceiro EP traz quatro tocadores da regi\u00e3o de Sorocaba, e chega \u00e0s principais plataformas de streaming no dia 3 de mar\u00e7o, incluindo na plataforma Sesc Digital, que oferece o conte\u00fado de forma gratuita e sem necessidade de cadastro. Para ouvir, acesse aqui<\/a> . <\/strong><\/p>\n<\/div>\n
‘Cigarrim de paia, pinga com cataia; Viola de faia, ai \u00e9 b\u00e3o demais s\u00f4’. A letra \u00e9 de Ricardo Anast\u00e1cio que, em interpreta\u00e7\u00e3o solo, toca e canta no disco a sua “Isso \u00e9 b\u00e3o demais”. Uma m\u00fasica carregada de uma sonoridade muito paulista caipira com ra\u00edzes no tropeirismo. Nascido em Assis, no Vale do Paranapanema, regi\u00e3o oeste do estado paulista, e radicado em Votorantim, onde dirige orquestras de viola, assim como na vizinha cidade de S\u00e3o Roque, Ricardo j\u00e1 transitou por diversos segmentos da m\u00fasica instrumental brasileira no per\u00edodo em que dedicou-se ao viol\u00e3o cl\u00e1ssico. Professor e tocador de viola, tem livros publicados sobre aspectos da Cultura Caipira e do Nheengatu – l\u00edngua com origem no tronco lingu\u00edstico Tupi-Guarani e muito falada durante a forma\u00e7\u00e3o do universo cultural caipira tanto por ind\u00edgenas, como por n\u00e3o-ind\u00edgenas.<\/strong><\/p>\n<\/div>\n
Compositor not\u00e1vel e tocador de viola que traz a sonoridade do Norte de Minas para o universo da viola paulista, Zeca Collares \u00e9 professor do Conservat\u00f3rio de Tatu\u00ed e vive em Sorocaba. Junto aos m\u00fasicos F\u00e1bio Gouvea (guitarra) e Cleber Almeida (percuss\u00e3o), ele gravou sua composi\u00e7\u00e3o autoral “Mirando a Mira”. Em suas composi\u00e7\u00f5es vocais e instrumentais, ele apresenta uma fus\u00e3o entre a m\u00fasica de raiz brasileira, jazz o barroco, e elementos contempor\u00e2neos. Com mais de vinte anos de carreira e oito discos lan\u00e7ados, j\u00e1 dividiu o palco com grandes nomes, como Hermeto Pascoal, Duofel e Pena Branca e Xavantinho, s\u00f3 para ficar nestes exemplos.<\/strong><\/p>\n<\/div>\n
Reconhecido compositor e ex\u00edmio tocador de viola, de t\u00e9cnica muito apurada, Fernando Deghi, com passagem pelo viol\u00e3o cl\u00e1ssico, tamb\u00e9m \u00e9 afinador de pianos. Para o \u00e1lbum Viola Paulista – Volume 2, ele gravou a sua pe\u00e7a instrumental “Navegares”, composi\u00e7\u00e3o que resgata um pouco da sonoridade dos violonistas paulistas dos anos 1950, como Paulo Vanzolini. Atualmente Fernando Deghi mora em Portugal, onde se dedica ao projeto de mestrado no Instituto Polit\u00e9cnico de Castelo Branco. Por l\u00e1, tamb\u00e9m tem trabalhado com constru\u00e7\u00e3o da viola beiroa, t\u00edpica da regi\u00e3o portuguesa que faz fronteira com a Espanha.<\/strong><\/p>\n<\/div>\n
Completando o time de violeiros do EP 3, Ricardo Vignini \u00e9 um dos protagonistas de um grupo de m\u00fasicos que trabalha a viola caipira na vertente do rock. \u00c0 viola de corpo maci\u00e7o que utiliza nos shows, incorporou pedaleiras e eletrificou o instrumento. M\u00fasico com olhar \u00e0 tradi\u00e7\u00e3o e a moderniza\u00e7\u00e3o, \u00e9 o violeiro “guitarrista” da banda Matuto Moderno, que h\u00e1 20 anos mistura m\u00fasica caipira com rock.<\/strong><\/p>\n<\/div>\n
Repert\u00f3rio EP 3<\/strong><\/p>\n<\/div>\n
ISSO \u00c9 B\u00c3O DEMAIS (Ricardo Anast\u00e1cio)<\/strong><\/div>\n
M\u00fasico: Ricardo Anast\u00e1cio (viola e voz)<\/strong><\/div>\n
Afina\u00e7\u00e3o: Cebol\u00e3o em mi<\/strong><\/p>\n<\/div>\n
MIRANDO A MIRA (Zeca Collares)<\/strong><\/div>\n
M\u00fasicos: Zeca Collares (viola), F\u00e1bio Gouvea (guitarra) e Cleber Almeida (percuss\u00e3o)<\/strong><\/div>\n
Afina\u00e7\u00e3o: Cebol\u00e3o em r\u00e9<\/strong><\/p>\n<\/div>\n
NAVEGARES (Fernando Deghi)<\/strong><\/div>\n
M\u00fasico: Fernando Deghi (viola)<\/strong><\/div>\n
Afina\u00e7\u00e3o: Coimbra ter\u00e7a abaixo<\/strong><\/p>\n<\/div>\n
AM\u00c1LGAMA (Ricardo Vignini)<\/strong><\/div>\n
M\u00fasicos: Ricardo Vignini (viola), Andr\u00e9 Rass (percuss\u00e3o) e Ricardo Carneiro (guitarra)<\/strong><\/div>\n
Afina\u00e7\u00e3o: Cebol\u00e3o em r\u00e9<\/strong><\/p>\n<\/div>\n
+ Viola Paulista<\/strong><\/p>\n<\/div>\n
Volume II<\/strong><\/p>\n<\/div>\n
Retrato dos violeiros e violeiras profissionais com carreiras art\u00edsticas consolidadas, com discos gravados e de um p\u00fablico cativo que acompanham os seus trabalhos. A lista dos artistas que comp\u00f5em esta segunda colet\u00e2nea \u00e9 bem diversificada e vai de En\u00fabio Queiroz e Zeca Collares, ao multi-instrumentista Neymar Dias, que tamb\u00e9m transita no repert\u00f3rio cl\u00e1ssico e transcreveu parte da obra original de Bach (1685-1750) para a viola caipira, s\u00f3 para citar alguns exemplos. Destaque tamb\u00e9m para a presen\u00e7a de duas violeiras, Adriana Farias e Juliana Andrade, representantes de um crescente protagonismo feminino no mundo da viola. Os EPs 1 e 2 j\u00e1 est\u00e3o dispon\u00edveis na internet, com grava\u00e7\u00f5es de Adriana Farias, Arnaldo Freitas, da dupla Cl\u00e1udio Lacerda e Rodrigo Zanc e de Levi Ramiro, m\u00fasicos de Bauru e regi\u00e3o; e de Fernando Caselato, Jo\u00e3o Arruda, Jo\u00e3o Paulo Amaral e Z\u00e9 Helder, tocadores das regi\u00f5es de Campinas e Piracicaba.<\/strong><\/p>\n<\/div>\n
Pr\u00f3ximos lan\u00e7amentos<\/strong><\/p>\n<\/div>\n
10 de mar\u00e7o<\/strong><\/div>\n
EP 4 – com En\u00fabio Queiroz, Juliana Andrade, F\u00e1bio Miranda e M\u00e1rcio Freitas<\/strong><\/p>\n<\/div>\n
17 de mar\u00e7o<\/strong><\/div>\n
EP 5 com Lauri da Viola, Wilson Teixeira, Neymar Dias e J\u00falio Santin<\/strong><\/p>\n<\/div>\n
Volume I<\/strong><\/p>\n<\/div>\n
Com 19 faixas, a primeira colet\u00e2nea, lan\u00e7ada em junho de 2018, traz o retrato art\u00edstico de violeiros de diferentes regi\u00f5es do estado. Mescla jovens m\u00fasicos que s\u00e3o as novas apostas do instrumento e outros de carreira estabelecida, mas que n\u00e3o obtiveram at\u00e9 aqui o devido reconhecimento pelos seus trabalhos. O repert\u00f3rio mostra a diversidade do instrumento, com grava\u00e7\u00f5es aut\u00eanticas de obras mais ligadas ao universo da m\u00fasica caipira, chegando at\u00e9 a m\u00fasica contempor\u00e2nea composta para viola. Participaram os violeiros Bob Vieira, Bruno Sanches, Fab\u00edola Mirella e S\u00e9rgio Penna, Gil Fererich, Jackson Ricarte, Leandro de Abreu, Moreno Over\u00e1, Neto St\u00e9fani, Osni Ribeiro, Reinaldo Toledo, Renato Gagliardi, Ricardo Matsuda e Patricia Gatti, Ronaldo Sabino, Rodrigo Nali e Rafael Schimidt, Vin\u00edcius Alves, Z\u00e9 Guerreiro Quarteto, Jos\u00e9 Gustavo Juli\u00e3o, Trio Tamoyo e Z\u00e9 M\u00e1rcio.<\/strong><\/p>\n<\/div>\n
Ficha t\u00e9cnica: Viola Paulista – Volume II<\/strong><\/p>\n<\/div>\n
Curadoria e dire\u00e7\u00e3o musical: Ivan Vilela<\/strong><\/div>\n
Produ\u00e7\u00e3o executiva: Paula Rocha e Caio Csermak – Arueira Express\u00f5es Brasileiras<\/strong><\/div>\n
Grava\u00e7\u00e3o: Maur\u00edcio Cajueiro<\/strong><\/div>\n
Mixagem: Ivan Vilela e Maur\u00edcio Cajueiro<\/strong><\/div>\n
Masteriza\u00e7\u00e3o: Homero Lotito<\/strong><\/div>\n
Assistente de grava\u00e7\u00e3o: Pedro Henrique Florio<\/strong><\/div>\n
Est\u00fadio: Cajueiro \u00c1udio (Campinas, SP)<\/strong><\/div>\n
Fotografia e v\u00eddeo: Paula Rocha e Caio Csermak<\/strong><\/p>\n<\/div>\n
Ivan Vilela – curador e diretor musical<\/strong><\/p>\n<\/div>\n
A hist\u00f3ria de Ivan Vilela com a m\u00fasica come\u00e7ou aos 11 anos de idade, quando o pai lhe presenteou com um viol\u00e3o. M\u00fasico e pesquisador, \u00e9 doutor em Psicologia Social (USP), Mestre em Composi\u00e7\u00e3o Musical (UNICAMP), e professor na Faculdade de M\u00fasica da Universidade de S\u00e3o Paulo (USP), onde leciona Hist\u00f3ria da M\u00fasica Popular Brasileira, Viola Brasileira, R\u00edtmica e Percep\u00e7\u00e3o Musical. Desde 2018 \u00e9 pesquisador do Instituto de Etnomusicologia – Centro de Estudos em M\u00fasica e Dan\u00e7a (INET-md) da Universidade de Aveiro, Portugal. Durante os estudos no curso de Composi\u00e7\u00e3o Musical, Ivan Vilela desenvolveu uma crescente identifica\u00e7\u00e3o com a cultura popular e a viola caipira. Com seus trabalhos de composi\u00e7\u00e3o e interpreta\u00e7\u00e3o foi indicado a importantes pr\u00eamios da m\u00fasica brasileira. Desde 1996 o m\u00fasico faz apresenta\u00e7\u00f5es no exterior, tendo tocado em pa\u00edses como Alemanha, Fran\u00e7a, Portugal, It\u00e1lia, Inglaterra e Espanha. Lan\u00e7ou mais de uma dezena de \u00e1lbuns, dentre eles, o CD “Dez Cordas”, em que primeiro utiliza a t\u00e9cnica de m\u00e3o direita inovadora que criou para tocar individualmente todas as dez cordas da viola. \u00c9 autor do livro Cantando a Pr\u00f3pria Hist\u00f3ria – M\u00fasica Caipira e Enraizamento (Edusp, 2013).<\/strong><\/p>\n<\/div>\n
SOBRE OS M\u00daSICOS DO EP.1 – VIOLA PAULISTA II<\/strong><\/p>\n<\/div>\n
Ricardo Anast\u00e1cio<\/strong><\/p>\n<\/div>\n
Nascido em Assis (SP), o violeiro Ricardo Anast\u00e1cio leva consigo a cultura tropeira, do caboclo e do caipira, imprimindo em sua obra fortes tra\u00e7os dessa linguagem. Filho do interior paulista e grande apreciador da cultura da regi\u00e3o do M\u00e9dio Tiet\u00ea, estudou viol\u00e3o cl\u00e1ssico no conservat\u00f3rio de Tatu\u00ed e \u00e9 pesquisador e professor de viola caipira. Tem dois CDs gravados, “Viola Tropeira” e “Ch\u00e3o Encantado”. Lan\u00e7ou livros e DVDs com seus estudos sobre o Nheengatu e a Cultura Caipira.<\/strong><\/p>\n<\/div>\n
Zeca Collares<\/strong><\/p>\n<\/div>\n
Natural de Gr\u00e3o Mogol (MG), Jos\u00e9 dos Santos Collares da Silva, o Zeca Collares, iniciou desde cedo seu of\u00edcio de violeiro nas rodas de Folia de Reis da regi\u00e3o. Em 1988 mudou-se para S\u00e3o Paulo, passando a estudar com Paulo Estev\u00e3o, fundador do grupo L\u00edngua de Trapo. M\u00fasico, compositor, instrumentista e bacharel em Cinema, Zeca Collares mostra em suas composi\u00e7\u00f5es uma fus\u00e3o entre m\u00fasica de raiz brasileira, jazz e barroco. Lan\u00e7ou oito \u00e1lbuns solo e \u00e9 professor de viola do Conservat\u00f3rio de Tatu\u00ed.<\/strong><\/p>\n<\/div>\n
Fernando Deghi<\/strong><\/p>\n<\/div>\n
\u00c9 de Santo Andr\u00e9 (SP), tendo se radicado em Curitiba (PR). De 1977 a 1996 dedicou-se ao viol\u00e3o de concerto. Entre 1984 e 1985 estudou guitarra portuguesa com Manuel Marques e quatro anos depois, passou ao estudo da viola brasileira, o que resultou em discos e diversos \u00e1lbuns de partituras com estudos e diversas outras composi\u00e7\u00f5es. Atualmente, Fernando Deghi cursa o mestrado no Instituto Polit\u00e9cnico de Castelo Branco, em Portugal. Uma curiosidade: \u00e9 um excelente afinador de pianos.<\/strong><\/p>\n<\/div>\n
Ricardo Vignini<\/strong><\/p>\n<\/div>\n
Come\u00e7ou a carreira como guitarrista da banda de rock e blues Cheap Tequila. Em 2002, passou a fazer parte da banda Matuto Moderno, que mistura m\u00fasica caipira com rock. Produziu CDs para diversos artistas, com destaque para o violeiro \u00cdndio Cachoeira. Lan\u00e7ou e produziu os dois CDs da s\u00e9rie Moda de Rock, uma parceria com o violeiro Z\u00e9 Helder. Como violeiro, Ricardo Vignini busca criar uma ponte da sonoridade da viola de dez cordas com o universo eletrificado da guitarra el\u00e9trica. Dentre mais de dez \u00e1lbuns lan\u00e7ados, seu mais recente projeto solo \u00e9 “Reviola”, de 2020.<\/strong><\/p>\n<\/div>\n
SELO SESC<\/strong><\/p>\n<\/div>\n
Criado h\u00e1 16 anos, o Selo Sesc tem o objetivo de registrar a amplitude da produ\u00e7\u00e3o art\u00edstica brasileira construindo um acervo pontuado por obras de variados estilos, \u00e9pocas e linguagens. Recentemente, foi lan\u00e7ado no mercado digital os \u00e1lbuns: Sess\u00f5es Selo Sesc #6: Rakta + Deafkids, Sess\u00f5es Selo Sesc #7: Jo\u00e3o Donato + Projeto Coisa Fina, Sess\u00f5es Selo Sesc #8: Toada Improvisada – Jackson do Pandeiro 100 anos e Sess\u00f5es Selo Sesc #9: …And You Will Know Us By Trail Of. O CD-livro S\u00e3o Paulo: paisagens sonoras (1830-1880) da pesquisadora e cantora Anna Maria Kieffer; o DVD Ex\u00e9rcito dos Metais, da s\u00e9rie O Som da Orquestra, O Romantismo de Henrique Oswald (Jos\u00e9 Eduardo Martins e Paul Klinck); os CDs f\u00edsico e digitais Dan\u00e7a do Tempo (Teco Cardoso, Swami Jr. e BB Kramer), Espelho (Cristov\u00e3o Bastos e Maury Buchala), Eduardo Gudin e L\u00e9la Sim\u00f5es, Recuerdos (Tet\u00ea Esp\u00edndola, Alzira Esp\u00edndola e Ney Matogrosso), M\u00fasica Para Cordas (Andr\u00e9 Mehmari), Estradar (Verlucia Nogueira e Tiago Fusco), Tia Am\u00e9lia Para Sempre (Hercules Gomes), Gb\u00f3 (Sapopemba), Acorda Amor (Letrux, Liniker, Luedji Luna, Maria Gad\u00fa e X\u00eania Fran\u00e7a), Copacabana – um mergulho nos amores fracassados (Zuza Homem de Mello), Tio G\u00ea – O Samba Paulista de Geraldo Filme (v\u00e1rios artistas) e os \u00e1lbuns digitais Mar Anterior (Grupo ANIMA), Olorum (Mateus Aleluia), Nana, Tom, Vinicius (Nana Caymmi), Jardim Noturno – Can\u00e7\u00f5es e Obras para Piano de Claudio Santoro (Paulo Szot & Nahim Marun), 7 Caminos (Emiliano Castro), S\u00e3o Paulo Futuro – A M\u00fasica de Marcello Tupynamb\u00e1 (V\u00e1rios Artistas), Cantos da Natureza (Pau Brasil), O Fim da Can\u00e7\u00e3o (Luiz Tatit, Z\u00e9 Miguel Wisnik e Arthur Nestrovski), Sess\u00f5es Selo Sesc #10: Carne Doce, Sess\u00f5es Selo Sesc 11: Orquestra Sinf\u00f4nica de Santo Andr\u00e9 + Hamilton de Holanda, Claudio Santoro – Obra completa para violino e piano (Alessandro Santoro e Emmanuelle Baldini) e O Anel – Ala\u00edde Costa canta Jos\u00e9 Miguel Wisnik (Ala\u00edde Costa)<\/strong><\/p>\n<\/div>\n
+ SESC NA QUARENTENA<\/strong><\/p>\n<\/div>\n
Desde o final de agosto,cinco meses ap\u00f3s a suspens\u00e3o majorit\u00e1ria do atendimento presencial nas unidades, o Sesc S\u00e3o Paulo anunciou uma parcial e gradativa retomada, com um n\u00famero restrito de atividades, dirigidas aos alunos que j\u00e1 eram inscritos nos cursos de Gin\u00e1stica Multifuncional, Pr\u00e1ticas Corporais e Corrida, al\u00e9m de pacientes das Cl\u00ednicas Odontol\u00f3gicas cujos tratamentos foram interrompidos pela pandemia. Todas essas atividades est\u00e3o sendo previamente agendadas, visando restringir a circula\u00e7\u00e3o de p\u00fablico no interior das unidades. Em outubro, a institui\u00e7\u00e3o anunciou nova etapa da retomada gradual dos servi\u00e7os, desta vez de Exposi\u00e7\u00f5es – inicialmente nas unidades da capital, Grande S\u00e3o Paulo, Santos e Taubat\u00e9 -,das Bibliotecas alocadas nas unidades e a exibi\u00e7\u00e3o de filmes no CineSesc, tudo mediante agendamento pr\u00e9vio pelo sistema de bilheteria online em sescsp.org.br. Todas as 40 unidades do estado deram in\u00edcio a essa retomada gradual, \u00e0 medida que os munic\u00edpios em que est\u00e3o instaladas atinjam a classifica\u00e7\u00e3o necess\u00e1ria para reabertura, estabelecida peloPlano S\u00e3o Paulo do Governo do Estado, e em conformidade com as regula\u00e7\u00f5es municipais.<\/strong><\/p>\n<\/div>\n
Paralelo \u00e0 retomada gradual de alguns servi\u00e7os presenciais, a institui\u00e7\u00e3o segue oferecendo um conjunto de iniciativas on-line, que garantem a continuidade de sua a\u00e7\u00e3o sociocultural nas diversas \u00e1reas em que atua. Pelos canais digitais e redes sociais, o p\u00fablico pode acompanhar o andamento dessas a\u00e7\u00f5es e ter acesso a conte\u00fados exclusivos de forma gratuita e irrestrita. Confira a programa\u00e7\u00e3o e fique #EmCasaComSesc.<\/strong><\/p>\n<\/div>\n
Mesa Brasil <\/a> | Tecido Solid\u00e1rio <\/a> | Fabrica\u00e7\u00e3o Digital de Protetores Faciais <\/a> | Teatro <\/a> | M\u00fasica <\/a> | Dan\u00e7a <\/a> | Cinema <\/a> | Esporte <\/a> | Crian\u00e7as <\/a> | Ideias <\/a> | SescTV <\/a> | Selo Sesc <\/a> | Edi\u00e7\u00f5es Sesc S\u00e3o Paulo <\/a> | Youtube Sesc S\u00e3o Paulo <\/a> | Instagram Sesc Ao Vivo <\/a> | Portal Sesc SP <\/a> <\/strong><\/p>\n<\/div>\n
+ SESC DIGITAL<\/strong><\/p>\n<\/div>\n
A presen\u00e7a digital do Sesc S\u00e3o Paulo vem sendo constru\u00edda desde 1996, sempre pautada pela distribui\u00e7\u00e3o di\u00e1ria de informa\u00e7\u00f5es sobre seus programas, projetos e atividades e marcada pela experimenta\u00e7\u00e3o. O prop\u00f3sito de expandir o alcance de suas a\u00e7\u00f5es socioculturais vem do interesse institucional pela crescente universaliza\u00e7\u00e3o de seu atendimento, incluindo p\u00fablicos que n\u00e3o t\u00eam contato com as a\u00e7\u00f5es presenciais oferecidas nas 40 unidades operacionais espalhadas pelo estado. Saiba + <\/a> <\/strong><\/p>\n<\/div>\n
+ SESC S\u00c3O PAULO<\/strong><\/p>\n<\/div>\n
Com 74 anos de atua\u00e7\u00e3o no estado e 40 unidades operacionais, o Sesc S\u00e3o Paulo (Servi\u00e7o Social do Com\u00e9rcio) desenvolve a\u00e7\u00f5es com o objetivo de promover bem-estar e qualidade de vida aos trabalhadores do com\u00e9rcio, servi\u00e7os, turismo e para toda a sociedade. Mantido pelos empres\u00e1rios do setor, o Sesc \u00e9 uma entidade privada que atua nos \u00e2mbitos da cultura, esporte, sa\u00fade, alimenta\u00e7\u00e3o, desenvolvimento infanto-juvenil, idosos, turismo social, entre outras frentes de a\u00e7\u00e3o. As iniciativas da institui\u00e7\u00e3o partem das perspectivas cultural e educativa voltadas para todas as faixas et\u00e1rias, com o objetivo de contribuir para experi\u00eancias mais duradouras e significativas. S\u00e3o atendidas nas unidades do estado de S\u00e3o Paulo cerca de 30 milh\u00f5es de pessoas por ano. Hoje, aproximadamente 50 organiza\u00e7\u00f5es nacionais e internacionais do campo das artes, esportes, cultura, sa\u00fade, meio ambiente, turismo, servi\u00e7o social e direitos humanos contam com representantes do Sesc S\u00e3o Paulo em suas inst\u00e2ncias consultivas e deliberativas.<\/strong><\/p>\n<\/div>\n